Trabalhadores da rede de educação do Governo do Piauí promoveram uma série de manifestações em Campo Maior, neste domingo (13). A categoria reivindica valorização profissional e reajustes salariais de 2019, 2020 e 2022, que ainda não foram cumpridos pela gestão de Wellington Dias.
Imagens divulgadas pelos organizadores dos protestos mostram grupos de profissionais reunidos na Praça Valdir Fortes, localizada no Centro de Campo Maior, e no Monumento do Jenipapo, onde ocorreriam as solenidades em homenagem à Batalha, que foram canceladas pelo Governo do Estado.
“Governo, a culpa é sua. A greve continua!”, cantavam os manifestantes.
Em greve desde o dia 23 de fevereiro, os educadores também exibiam faixas com os dizeres “Governo campeão em calote, a greve continua” e “Governador sem compromisso”.
A presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Básica Pública do Piauí (SINTE-PI), Paulínia Almeida, informou, por meio das redes sociais, que a greve continuará por tempo indeterminado, tendo em vista que, até o momento, não houve nenhuma proposta de negociação por parte do governo estadual.
A representante do SINTE-PI ainda destacou que as manifestações seguem nesta semana.
Nesta segunda-feira (14), os manifestantes visitarão escolas estaduais localizadas em Teresina e no interior; na terça-feira (15), será realizada uma grande panfletagem na Avenida Principal do Dirceu, na capital piauiense; na quarta-feira (16), será promovida a greve nacional da educação e um grande evento na Praça do Liceu, também em Teresina; na quinta-feira (17), os protestos ocorrem na Praça do Marquês; e na sexta-feira (18) serão realizadas novas visitas nas unidades de ensino do estado.
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