Superação: Jovem com Síndrome de Down é aprovada em curso na UESPI

Superação: Jovem com Síndrome de Down é aprovada em curso na UESPI
Superação: Jovem com Síndrome de Down é aprovada em curso na UESPI




A jovem Maria Izadora Oliveira Paiva Rocha de Brito, de 20 anos, que tem Síndrome de Down, foi aprovada no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e, por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu), vai cursar a graduação de Turismo, na Universidade Estadual do Piauí (Uespi).

Maria Izadora conta ao Portal ClubeNews que está muito feliz com a conquista. “Essa nova fase para mim é muito importante; estou muito feliz. Sei da minha capacidade e até onde eu posso chegar”, afirma a jovem.

A mãe de Izadora, Lena Patrícia Oliveira, explica que a aprovação da filha no vestibular é mais uma conquista em sua vida. “Ficamos muito feliz e orgulhosos, nós (da família) sempre acreditamos no potencial de Maria Izadora”.

Superação: Jovem com Síndrome de Down é aprovada em curso na UESPI
Superação: Jovem com Síndrome de Down é aprovada em curso na UESPI. (Imagem: Reprodução)

A síndrome de Down é uma alteração genética que ocorre quando uma pessoa tem uma cópia extra do cromossomo 21. Normalmente, as células humanas contêm 23 pares de cromossomos, totalizando 46. Já as pessoas com essa síndrome totalizam 47 cromossomos.

Lena comenta que a filha sempre estudou em escolas regulares, com rotina estudantil normal e poucas adaptações durante os ensinos Infantil e Fundamental. Mas, durante o Ensino Médio, a adaptação aos estudos ficou mais necessária.

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Ao ingressar no Ensino Médio, sentimos a dificuldade de adaptação curricular, inclusão escolar, entre outras barreiras. Foi bem desafiador, como sempre, mas não nos impediu em nada; pelo contrário, só nos fortalece mais e incentiva para mostrar que uma pessoa com deficiência intelectual também é capaz. Claro, em tempo e ritmo diferente de alguém típico — destacou.

Para Lena Patrícia, a entrada da Izadora na universidade pública é um passo importante para combater o capacitismo. “É mostrar para a sociedade que, antes da Síndrome, existe a pessoa. E essa pessoa tem que ser tratada com respeito, igual a qualquer outra”, diz.

Não existe a inclusão, na prática. É uma luta diária que, nós, enquanto família, buscamos contentemente. Existe um grande erro em achar que uma pessoa atípica não seja capaz, ou que todas são iguais. É esse capacitismo e estereótipos que precisamos acabar — concluiu.

Fonte: Portal clube News

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