Mulher fica oito meses em cárcere de privado após conhecer homem na internet no Piauí

Mulher fica oito meses em cárcere de privado após conhecer homem na internet no Piauí
Mulher fica oito meses em cárcere de privado após conhecer homem na internet no Piauí




Na tarde da última quinta-feira (29/12), uma mulher que não teve sua identidade revelada, de 48 anos, conseguiu fugir de uma residência onde estava sendo mantida presa por um homem que ela conheceu pela internet, a vítima permaneceu por oito meses em cárcere de privado. A mulher pulou o muro da residência do acusado, identificado como Ideni Gonçalves de Farias, de 50 anos.

O acusado foi preso pela Polícia Militar (PM) em Água Branca, onde o crime ocorreu, localizada a 100 km ao sul de Teresina. A vítima relatou que chegou a engravidar quando estava presa, mas o acusado a obrigou a abortar enquanto estava em cárcere.

A vítima aproveitou o momento em que o acusado foi até a porta, falar com o vizinho, para pular o muro do quintal e fugir da residência. Quando chegou a rua, uma viatura da PM passava pelo local e a vítima pediu ajuda.

Segundo relatórios dos policiais militares do 18º Batalhão, a mulher foi encontrada no Residencial Macedo, por volta das 13h. Ela foi encontrada com lesões nos braços. A mesma sofreu espancamento e ameaça de morte.

Mulher fica oito meses em cárcere de privado após conhecer homem na internet no Piauí
Mulher fica oito meses em cárcere de privado após conhecer homem na internet no Piauí. (Imagem: Reprodução)

Segundo os relatos da vítima, o homem mantinha em cárcere de privado abusando da vítima fisicamente, sexual e psicologicamente. De acordo com informações do delegado, a mulher mora em Campos Sales (CE) e conheceu o homem em um site de relacionamentos. As cidades de ambos ficam cerca de 350 km de distância.

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Suspeito é liberado

Nessa última sexta-feira (30), o juiz da Vara Núcleo de Plantão Teresina, concedeu liberdade provisória para o acusado.

Na decisão tomada pelo juiz, ele destacou que o acusado não tem processos criminais, nem outros registros, como violência doméstica ou medidas protetivas anteriores em favor da vítima, para manter prisão preventiva.

Para poder assegurar a aplicação da lei penal, o juiz impôs várias medidas cautelares, com a finalidade de assegurar seu paradeiro, como as suas atividades rotineiras.

Foram adotadas as seguintes medidas cautelares:

  • Proibição de ausentar-se da comarca;
  • Comparecimento bimestral em juízo, para informar e justificar as atividades;
  • Proibição de aproximar-se da ofendida, de seus familiares e das testemunhas, fixando o limite mínimo de distância entre estes e o agressor em 100 (cem) metros.

Caso o acusado descumpra algumas dessas medidas cautelares, pode ser decretada a prisão preventiva.

De Olho Azul

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