Maior superlua do ano ocorre nesta quarta-feira (13)! Saiba como observar

Maior superlua do ano ocorre nesta quarta-feira (13)
Maior superlua do ano ocorre nesta quarta-feira (13)




Nesta quarta-feira (13), uma superlua vai brilhar no céu. Nosso satélite natural chegará ao ponto de maior proximidade com a Terra (o perigeu) em sua órbita elíptica neste ano às 06h, no horário de Brasília, ficando a 357.254 quilômetros de nós — considere que a distância média entre a Terra e a Lua é de aproximadamente 385 mil km.

As superluas ocorrem quando a Lua chega à fase cheia no perigeu, e aparentam ser 14% maiores e 30% mais brilhantes quando comparadas às Luas cheias no ponto mais distante da Terra (o apogeu). Contudo, tenha em mente que, na prática, essas variações são praticamente imperceptíveis para nós.

Maior superlua do ano ocorre nesta quarta-feira (13)
Maior superlua do ano ocorre nesta quarta-feira (13)

O melhor momento para ter a sensação de observar uma Lua “grande” é procurá-la no céu enquanto está nascendo ou se pondo, quando ocorre uma ilusão de ótica: nosso cérebro compara o tamanho do disco lunar com aquele de objetos no horizonte, como árvores e prédios, causando a impressão de que a Lua é maior que, de fato, é.

O nome da superlua de junho

No hemisfério norte, é comum que as Luas cheias recebam apelidos determinados pelas culturas locais: em junho, por exemplo, ocorreu a “superlua cheia de morango“, e a desta semana será a “superlua cheia dos cervos“. O nome vem das tribos do nordeste dos Estados Unidos, e se deve aos cervos machos jovens, que iniciam o desenvolvimento de seus chifres nesta época.

Quem mora em regiões litorâneas poderá perceber uma diferença nas marés altas e baixas, que podem ficar maiores e menores, respectivamente. É que, durante as superluas, a influência lunar nas marés fica até 49% maior que aquela observada no apogeu, e é comum que as marés sigam altas mesmo após o fim da fase cheia.

Veja também: Projeto estadual que diminui o ICMS dos combustíveis será votado hoje na ALEPI

Um efeito interessante das marés é que a fricção delas causa um pequeno aumento na duração do nosso dia e no tamanho da órbita lunar — e, neste caso, “pequeno” significa 1 segundo a cada 40 mil anos, e um recuo de 3,8 cm na órbita da Lua a cada ano. Em cerca de um bilhão de anos, nosso satélite natural estará tão longe que não poderá mais bloquear o Sol na nossa perspectiva, e não haverá mais eclipses solares totais.

Fonte: Space.com, Live Science, EarthSky, Almanac, Terra Notícias

De Olho Azul

Portal de Olho – A Notícia com Verdade
Endereço: Residencial Barcelona, Casa 22 Bairro Pousada do Sol, Campo Maior – Piauí
Número: (86) 9.8123-5348 |
E-mail: [email protected]