Sem dinheiro, brasileiros trocam refeição por coxinha e pastel

Sem dinheiro, brasileiros trocam refeição por coxinha e pastel
Sem dinheiro, brasileiros trocam refeição por coxinha e pastel




A população tem trocado a refeição tradicional “arroz e feijão” por salgados como pastel, quibe e coxinha, com a finalidade de economizar.

De acordo com dados, no ano de 2022, foram consumidos 170 milhões de salgados a mais que em 2019 e o número de prato feito diminuiu cerca de 247 milhões no período.

Um aplicativo monitorou o consumo de bebidas e alimentos.

Sem dinheiro, brasileiros trocam refeição por coxinha e pastel
Sem dinheiro, brasileiros trocam refeição por coxinha e pastel. (Imagem: Reprodução)

Para chegar ao número de unidades, que expurga o efeito da inflação, a consultoria monitorou diariamente, por meio de aplicativo, o consumo de alimentos e bebidas fora de casa de 4 mil adultos. Eles representam o comportamento de 48 milhões de pessoas que vivem nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio, Recife, Salvador, Fortaleza, Curitiba e Porto Alegre. (…) A troca da refeição pelo salgado foi puxada pelas classes de menor renda [C, D e E], que registram aumentos nos preços do prato feito por causa da alta das commodities, como arroz, feijão, carnes e óleo – ingredientes básicos dessas refeições. No período analisado, o preço médio da refeição fora de casa cresceu 36% para as classes D e E; 24% para classe C; e recuou para classes A e B, que geralmente inclui outros ingredientes, aponta o estudo – reportou o jornal.

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De acordo com Hudson Romano, gerente sênior de Consumo Fora do Lar e quem realizou pesquisa, a inflação é o principal motivos para a mudança entre comidas para salgados. Entre os anos de 2019 e 2022, o preço do tradicional arroz com feijão aumentou 21% enquanto salgados aumentou somente 10%.

O principal motivo para essa troca de refeição foi simplesmente a inflação. Enquanto a refeição aumentou 21% e o salgado somente teve uma alta de 10%.

Como o salário médio não cresceu na mesma velocidade de outros custos da alimentação fora de casa, que foram muito fortes, o bolso ficou mais apertado. Isso não quer dizer que o brasileiro tenha abandonado o restaurante. Mas, se antes comia pratos [prontos] três vezes na semana, agora diminuiu para duas, porque o dinheiro não dá – avaliou.

De Olho Azul

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