Segundo números do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a quantidade de focos de incêndio na Amazônia aumentou 154% nos quatro primeiros meses de 2024, em comparação com os primeiros quadrimestre de 2023 e bateu recorde durante o atual governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Totalizando 8.895 focos de queimada no bioma amazônico entre janeiro e abril deste ano, já no ano anterior, no mesmo período de 2023 foi um total de 3.381. Ao compararmos com os números registrados durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O número de focos de queimadas que foram registrados nos primeiros 118 dias de 2024 é o segundo maior da série histórica que iniciou em 1999, quando considerado apenas esse trecho do ano. O pior registro foi em outro governo do PT, o de Dilma Rousseff, quando houve um total de 9.150 focos de queimada entre janeiro e abril do ano de 2016, ainda antes de a petista sofrer impeachment.
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No governo Bolsonaro, houve um registro de uma alta de 87% entre os anos de 2018 e 2019, mas nos anos subsequentes a tendência foi de queda, como entre os anos de 2019 e 2020, quando a redução foi de 39%; entre 2020 e 2021, com diminuição de 38%; e entre 2021 e 2022, com baixa de 14% no índice de focos de incêndio.
Esse ritmo de queda foi interrompido devido a um crescimento de 36%, entre 2022 e 2023, que foi exatamente após a posse de Lula (PT) para seu terceiro mandato. Finalizando, o intervalo entre 2023 e 2024 consolidou a forte alta, atingindo um aumento registrado de 154% neste ano.
