Covid-19: Ministério da Saúde reduz período de isolamento de infectados para cinco dias




O Ministério da Saúde reduziu, nesta segunda-feira (10), o período de isolamento das pessoas que são diagnosticadas com a Covid-19. De acordo com a nova orientação da pasta, quem contrair a doença, estiver assintomático e tiver diagnóstico negativo para a enfermidade após cinco dias da infecção pode ser liberado da quarentena.

As pessoas que estiverem sem sintomas após os cinco dias, mas que continuarem testando positivo para o novo coronavírus terão de permanecer isoladas até 10 dias depois da infecção para serem liberadas.

Segundo o ministério, a pessoa que contraiu a doença que não quiser ou não conseguir fazer o teste após cinco dias do diagnóstico positivo pode sair do isolamento no sétimo dia depois da infecção, desde que não apresente nenhum tipo de sintoma característico da doença.

Para as pessoas que ainda estiverem com sintomas após sete dias do diagnóstico da Covid-19, o Ministério da Saúde recomenda a testagem para saber se a infecção permanece e a manutenção da quarentena até que o quadro da doença complete dez dias. Após o período, qualquer pessoa sem sintomas estará liberada da quarentena.

Mesmo com o quadro assintomático, o Ministério da Saúde pede que as pessoas nessa situação respeitem algumas medidas de segurança, como usar máscara em ambientes públicos e fechados e evitar a presença em aglomerações.

Mais cedo, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, anunciou que os integrantes da pasta e membros dos conselhos de secretários estaduais e municipais de Saúde (Conass e Conasems) iriam “bater a posição final” sobre o tema.

A sugestão do ministério acompanha a atualização do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos Estados Unidos, que reduziu de dez dias para cinco dias o tempo recomendado de isolamento para assintomáticos, desde que prossigam com o uso de máscara e testem negativo para a doença. No caso dos sintomáticos, a recomendação é reduzir a quarentena de catorze para sete dias.

A medida começou a ser debatida com mais profundidade depois que hospitais e centros médicos brasileiros implementaram redução das quarentenas, permitindo o retorno antecipado de profissionais de saúde aos postos de trabalho. Na semana passada, a prefeitura do Rio de Janeiro publicou uma resolução reduzindo de duas semanas para cinco dias o período mínimo de isolamento recomendado.

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Antes da reunião, ainda não havia consenso entre os secretários para definir a redução. Na avaliação de Queiroga, entretanto, um dos pontos em prol da flexibilização foi o avanço da vacinação no Brasil. O ministro destacou que há imunizantes suficientes para cumprir todo o cronograma da pasta e garantiu que o mesmo ocorre quanto a medicamentos e equipamentos para tratar pacientes com Covid-19.

“Gostaria de tranquilizar os brasileiros que o Ministério da Saúde tem provisões”, disse o ministro. Ele reconheceu o potencial transmissivo da variante Ômicron e afirmou que, no pior cenário em relação a um aumento de internações, há “capacidade de duplicar os leitos de terapia intensiva, se esse for o caso”.

FONTE: R7

 

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