O cantor Diego Damasceno é suspeito de agredir a namorada, Kaline Milena, de 30 anos, na madrugada da última segunda-feira (7/8), em Manaus. A jovem teve três dentes quebrados e precisou ser hospitalizada. Ela informou, ainda, que essa não foi a primeira vez que sofreu violência do rapaz, com quem mantinha relacionamento há quase um ano.
Kaline relatou que as agressões começaram após uma discussão sobre ciúmes, logo depois do casal deixar um bar na Zona Centro-Sul de Manaus. “Ele voltou a falar sobre uma discussão que já tinha acontecido mais cedo. A briga foi porque eu postei um vídeo trabalhando, dançando com minhas colegas. Ele não gostou, começou a me agredir ainda com o carro em movimento”, relatou.

Ao tentar se defender, ela foi atingida com socos na cabeça e no rosto. “Meu braço está roxo, minha boca estourada. Tentei me proteger com as mãos. Quando chegamos no condomínio, eu estava toda ensanguentada, subi as escadas sozinha, e ele ainda pediu pra eu tomar banho, para esconder o sangue. Eu disse que não e mandei ele embora”, descreveu.
De acordo com ela, essa não é a primeira vez que é agredida pelo namorado. No ano passado, ela afirma ter passado por duas situações como essa, uma em julho e outra em outubro.
Veja também: Operação Rolezinho é deflagrada em Teresina, José de Freitas, Campo Maior e Piracuruca
Adriana Magalhães, que acompanhou Kaline até a delegacia, informou que o Diego Damasceno conta com histórico de violência contra mulheres e que ele responde por outras agressões. A delegada vai pedir a prisão dele. Ele não pode continuar solto — descreveu.
A profissional ainda explicou que a vítima foi deixada no condomínio com o rosto desfigurado. A Polícia Civil do Amazonas relatou, por meio de nota, que já abriu as investigações sobre o caso.
Ela perdeu três dentes da frente, precisou de pontos na boca e vai precisar de cirurgia reconstrutora. Tudo isso por um motivo fútil. Ele ficou com ciúmes de um trabalho que ela fazia nas redes sociais. E trancou ela dentro do carro, subiu os vidros e começou a espancar. Ela lembra até o sexto soco. Depois disso, apagou — completou.
Fonte: Metrópoles