Briga por causa de política acaba com homens na delegacia

Briga por causa de política acaba com homens na delegacia
Briga por causa de política acaba com homens na delegacia




Um militante do Partido dos Trabalhadores (PT) faz acusação contra um companheiro de partido, de invadir sua casa, roubar seus pertences e agredi-lo, incluindo com uma faca em mãos. O acontecimento ocorreu na última quarta-feira (30), e está sendo investigado pela Polícia Civil. Nessa quinta-feira (01), uma perícia foi até a residência da vítima e colheu possíveis provas.

O suspeito é Rodrigo Grassi Cademartori, mais conhecido como Rodrigo Pilha. Ex-assessor parlamentar e ativista, ele foi o responsável por vários fatos marcantes na política da capital, como diversos protestos da esquerda, como, por exemplo, hostilização em 2014 ao então presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ex-ministro Joaquim Barbosa, em um bar na 406 Sul, e uma prisão em 2021 por estender uma faixa com a frase “Bolsonaro genocida” na Praça dos Três Poderes.

Segundo a vítima, chamado Bruno Henrique de Brino, de 32 anos, ocorreu um atrito entre eles, que começou por conta de uma confecção de camisas. O militante, trabalha em uma fábrica de blusas e faz estampas. Já o suspeito e outro grupo de petistas procuraram o Bruno e então encomendaram um lote de camisas por R$5 mil.

Após finalizado o serviço, os clientes não quiseram pagar pelo serviço prestado pelo Bruno.

Briga por causa de política acaba com homens na delegacia
Briga por causa de política acaba com homens na delegacia. (Imagem: Reprodução)

“Eles queriam que o Bruno não emitisse a nota fiscal, porque queriam emitir nota fria para apresentar e embolsar parte do dinheiro. Mas o nosso companheiro falou que não poderia fazer isso”, relata. E com isso a confusão foi ganhando maiores proporções.

Bruno diz ter recebido outro militante em sua residência, que chegou dizendo querer conversar com ele. E logo em seguida ao abrir a porta entrou cinco homens que estavam escondidos na escada e começaram a agredi-lo.

O grupo de seis homens militantes teria destruído o seu apartamento e roubado diversas coisas, como: notebooks, roupas, celulares, e muitos outros utensílios gerais. Conforme Bruno, foi tudo a mandado de Rodrigo Pilha. Um dos suspeitos, de acordo com depoimentos, estava portando uma faca. Três roubavam a casa, enquanto os outros três o agredia, com socos e tapas.

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Além das supostas agressões, Bruno diz ter sofrido ameaças, para poder sair do Distrito Federal e deixar o partido. O ocorrido está sendo investigado, pela 4° delegacia de polícia (Guará II). Segundo nota, a direção do PT-DF, afirmou que não teve acesso a ocorrendo, mas que “não coaduna com prática de agressão”. “Se isso ocorreu, o partido vai abrir uma Comissão de Ética para apurar a denúncia, assegurando o direito de defesa. Lembrando que cabe à polícia apurar os fatos”, afirma o texto.

De Olho Azul

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