Brasil: Desemprego dispara e atinge 8,8% no 1º trimestre de 2023, aponta IBGE

Desemprego volta a subir no Brasil após 1 ano de queda
Desemprego volta a subir no Brasil após 1 ano de queda




Novos dados revelam uma realidade preocupante para o mercado de trabalho brasileiro. No trimestre encerrado em março, a taxa de desemprego registrou um crescimento significativo, alcançando o patamar de 8,8%. Esse aumento representa um acréscimo de 0,9 ponto percentual em relação ao final do ano passado, quando o índice estava em 7,9%. As informações foram divulgadas nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o levantamento, o desemprego apresentou um aumento em 15 estados e no Distrito Federal em comparação ao trimestre encerrado em dezembro, enquanto estável em outras 11 unidades federativas. Os estados que registraram as maiores taxas de desocupação foram a Bahia, com 14,4%, seguido por Pernambuco, com 14,1%, e o Amapá, com 12,2%. Por outro lado, as menores taxas foram observadas em Rondônia, com 3,2%, Santa Catarina, com 3,8%, e Mato Grosso, com 4,5%.

Desemprego volta a subir no Brasil após 1 ano de queda
Brasil: Desemprego dispara e atinge 8,8% no 1º trimestre de 2023, aponta IBGE. (Imagem: Reprodução)

Os dados revelam também a situação preocupante de um contingente de 2,2 milhões de pessoas que estão buscando trabalho há dois anos ou mais. Esse número representa uma queda de 35,3% em relação ao último trimestre de 2022, quando 3,5 milhões de pessoas estavam nessa mesma situação, conforme destacado pelo IBGE.

Outro indicador alarmante é a taxa de informalidade, que alcançou 39% da população ocupada no Brasil. Os estados com as maiores taxas de informalidade foram o Pará, com 59,6%, seguido pelo Amazonas, com 57,2%, e Maranhão, com 56,5%. Por outro lado, as menores taxas foram registradas em Santa Catarina, com 26,1%, Distrito Federal, com 30,3%, e São Paulo, com 30,6%.

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Quanto ao rendimento médio mensal habitual, os números apontam estabilidade em relação ao quarto trimestre de 2022, com um valor de R$ 2.880. No entanto, houve um aumento em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, quando o rendimento médio era de R$ 2.682. É importante ressaltar que todas as regiões do país mantiveram os rendimentos, com exceção do Nordeste, onde houve um aumento para R$ 1.979. Na comparação anual, todas as regras adotaram o crescimento nesse indicador.

Esses dados revelam uma situação preocupante no mercado de trabalho brasileiro, com um aumento no desemprego e um alto índice de informalidade. Esses desafios enfrentaram ações efetivas por parte do governo e do setor privado para promover a geração de empregos de qualidade e a retomada econômica em todo o país.

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