Na madrugada desta terça-feira (07), uma mulher identificada como Francisca Maria da Silva veio a óbito após seis dias internada no Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (HEDA), em Parnaíba. Ela é a quarta vítima de envenenamento que causou a morte de seus dois filhos, Igno Davi Silva, de 1 ano e 8 meses, e Maria Lauane Fontenele, de 3 anos; e também do irmão, Manoel Leandro da Silva, de 18 anos.
Através de uma nota, o HEDA informou que o corpo da vítima foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos necessários.
A tragédia familiar iniciou com chumbinho encontrado no arroz que foi consumido no almoço em 1º de janeiro deste ano. O laudo do Departamento de Polícia Científica do Piauí confirmou a presença de terbufós, uma substância tóxica usada em pesticidas, no arroz consumido pelas vítimas, que foi analisado, e também no estômago de Manoel, que ingeriu o alimento com a substância.
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Uma vítima segue internada no Hospital de Urgência de Teresina (HUT). A filha de Francisca, de 4 anos, que foi transferida via SAMU Aéreo de Parnaíba para a capital. Outras quatro pessoas deram entrada no HEDA, mas se recuperaram e tiveram alta, entre eles estão o padrasto de Manoel, uma amiga de Francisca e o filho dela, e uma adolescente de 17 anos.
A vítima também é mãe de Ulisses Gabriel, de 8 anos, e João Miguel, de 7 anos. As duas crianças morreram envenenadas após comerem cajus no ano passado. A investigação apontou que a vizinha da família teria colocado chumbinho nas frutas e dado para as crianças. Ambos chegaram a ser internados no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), mas não resistiram e faleceram. A investigada no caso segue presa.
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