Um novo surto de Covid-19 levou partes da China a aumentarem as restrições à circulação, a capital Pequim a isolar algumas áreas e regiões do noroeste do país a imporem uma série de limitações ao transporte e a fechar espaços públicos.
A China, onde o novo coronavírus (Covid-19) foi identificado pela primeira vez no final de 2019, relatou 28 casos novos transmitidos domesticamente na quinta-feira, mais do que o dobro dos 13 casos do dia anterior, mostraram dados da autoridade de saúde nesta sexta-feira.
Os números são modestos quando comparados aos de outras partes do mundo, mas as cidades chinesas são rápidas na contenção de surtos graças a diretrizes nacionais rígidas de tolerância zero.
Changping, um distrito de Pequim, proibiu que pessoas de certas áreas de alto risco deixem seus complexos residenciais, suspendeu aulas presenciais em escolas próximas destas áreas e ordenou que estabelecimentos dos arredores parem de funcionar, disse uma autoridade em um briefing.
Seis casos locais, alguns deles da variante Delta altamente transmissível, foram detectados nesta semana na cidade de Pequim, que promete uma grande vigilância antes da Olimpíada de Inverno de 2022 em fevereiro.
Veja também: Confira os públicos que receberão 1° e 2° doses contra a Covid-19 nesta segunda em Campo Maior
A cidade de Pequim começa a administrar doses de vacina de reforço, e dará prioridade a grupos que incluem participantes dos Jogos.
A maioria dos 70 casos locais confirmados relatados desde 16 de outubro foram do noroeste chinês: a província de Gansu, a região autônoma de Ningxia e algumas áreas do noroeste da Mongólia Interior, que em geral são remotas e não têm tantos recursos de saúde quanto as grandes cidades.
