Devido ao aumento do número de casos da varíola dos macacos no Brasil, o Ministério da Saúde divulgou uma lista de orientações a mulheres gestantes. A nota técnica foi publicada na segunda-feira (1).
Ainda não há estudos suficientes que comprovem se gravidas são mais susceptíveis ao vírus causados da doença, no entanto, segundo o ministério, as orientações são baseadas no que poderia acontecer em caso de infecção por varíola, como por exemplo maiores riscos de abortamento espontâneo.
De acordo com o ministério, em gestantes assintomáticas que tenham tido exposição ao vírus, com resultado positivo, é recomendado o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas, com automonitoração (temperatura e lesões cutâneas). Importante monitoramento por teleatendimento pela equipe de saúde.
Em relação a sintomas ou sintomas suspeitos, o órgão também orienta o isolamento domiciliar por 21 dias, sem visitas e monitoramento de (temperatura e lesões cutâneas), descartar outras causas potenciais. E refazer o teste se os sintomas forem persistentes. Em casos moderados a graves é indicado a hospitalização.
O teste para detecção da varíola dos macacos é o PCR, mesmo usado para testar casos de covid-19.
MEDICAMNETOS E PREVENÇÃO
Apesar de ser uma doença autolimitada, que geralmente apresenta cura espontânea, em alguns casos, pode haver a necessidade de tratamento medicamentoso específico, sobretudo em pessoas imunossuprimidas.
Na maiorias das vezes, é recomendado apenas o uso de medicamentos para dor e febre, como dipirona e paracetamol.
De acordo com a nota técnica, é uso de máscaras, principalmente em ambientes com indivíduos potencialmente contaminados com o vírus; distanciamento de pessoas que apresentem sintomas suspeitos como febre e lesões de pele-mucosa.
O uso de preservativo em todos os tipos de relações sexuais, uma vez que a transmissão pelo contato íntimo tem sido a mais frequente.
Com informações: Ministério da Saúde
Leave a Reply