A taxa de transmissibilidade (representada pela sigla Rt) do coronavírus no Piauí está em 1,05, a menor registrada desde o início da terceira onda da doença. Os dados estão no relatório epidemiológico do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde (Cievs), divulgado nesta terça-feira (15).
De acordo com o documento, o Piauí vem apresentando queda na sua taxa de transmissibilidade desde a semana três, que corresponde ao período de 16 a 22 de Janeiro, quando estava com Rt de 1,25. Na última semana, que corresponde à sexta semana epidemiológica, o número caiu para 1,05, o que significa que 100 pessoas infectadas com o coronavírus transmitem o vírus para 105 outras pessoas.
Segundo o Superintendente de Atenção à Saúde e Municípios da Secretária de Estado de Saúde (Sesapi), Herlon Guimarães, o cenário mais confortável é aquele em que o Risco de Transmissibilidade esteja abaixo de 1. “Quando o Rt é menor que 1, é sinal de que a transmissão da doença recua”, afirma. De acordo com ele, nessa terceira onda, o maior índice de transmissibilidade chegou a 1,27 na segunda semana (9 a 15 de janeiro).
Em relação aos óbitos, o Piauí está estabilizado, mas em alta, com uma média de 10 casos por dia. Até o momento, 7.558 piauienses morreram em decorrência da Covid-19. “Estamos preocupados com a baixa adesão à dose de reforço. Embora a imunização tenha começado em setembro, pouco mais de 24,71% da população elegível voltou aos postos para tomar a vacina”, destaca o secretário de saúde, Florentino Neto.
É importante esclarecer que comportamento da sociedade influencia no aumento ou na diminuição da taxa Rt. Então, é fundamental que a população procure se vacinar. Estamos bem na cobertura vacinal, primeira e segunda dose, com destaque nacional, mas precisamos melhorar os números em relação a dose de reforço. Por isso, pedimos que as pessoas não desperdicem a oportunidade de tomar a vacina — pede Florentino.
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Além da vacina, as medidas preventivas contra o coronavírus, como o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos são necessários para que a retransmissão continue caindo. “Só com a contribuição de todos é que vamos vencer a guerra contra a pandemia”, finaliza o secretário.
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