“O preço do alimento para mim é uma coisa sagrada”. A frase, dita pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva nessa sexta (28/6) em entrevista à rádio O Tempo, de Belo Horizonte (MG), resume a preocupação do Governo Federal em evitar que a inflação aumente no Brasil e que isso implique elevação de preço nos alimentos. O presidente defendeu como uma das medidas a isenção de imposto para alimentos que fazem parte da cesta básica na regulamentação da Reforma Tributária, que tramita no Congresso Nacional.
Eu tenho certeza de que vamos baixar o custo de vida, porque o povo precisa de alimento barato. Agora mesmo, na Reforma Tributária, estamos discutindo o que que vai entrar para pagar imposto ou não. Acho que tudo aquilo que for da cesta básica, que for elementar para o povo trabalhador, a gente não tem que cobrar imposto — afirmou Lula, na conversa com as jornalistas Cinthya Castro e Thalita Marinho.
O presidente deu como exemplo o preço do arroz. “Eu vi no supermercado um saco de arroz de 5kg a R$ 36. Não é possível. Um saco de arroz de 5kg tem de estar R$ 22, R$ 23. Tem que estar de acordo com o poder aquisitivo do povo. O feijão é a mesma coisa. A carne barateou. Posso dizer que a picanha já barateou. Mas ainda é preciso baratear tudo para que o povo possa ter acesso”, comentou.
Veja também: Bandeira Amarela! A conta de luz ficará mais cara em julho
Em junho do ano passado, após um hiato de seis anos, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) anunciou a retomada da política de estoques públicos de alimentos. O presidente citou a medida como mais um dos exemplos das ações federais para auxiliar no controle do preço dos alimentos.
A Conab não tinha estoque de alimento. Agora estamos fazendo com que tenha. Porque quando um produto estiver subindo, a gente coloca parte do estoque no mercado e barateia. Quando a gente quiser que as pessoas produzam uma coisa, a gente dá garantia de preço mínimo para produzir. Então, estamos equilibrando as coisas. Tenho certeza de que vamos baixar o custo de vida porque o povo precisa de alimento barato — comentou.
Fonte: Agência GOV/ Planalto
Leave a Reply