Novo laudo inocenta mulher acusada de matar dois irmãos com cajus envenenados em Parnaíba

Novo laudo inocenta mulher acusada de matar dois irmãos com cajus envenenados em Parnaíba
Novo laudo inocenta mulher acusada de matar dois irmãos com cajus envenenados em Parnaíba. (Imagem: Reprodução)




Na noite desse domingo (12), o programa fantástico, da Rede Globo, teve acesso com exclusividade ao novo laudo dos cajus que foram supostamente envenenados. Não havia sinais de veneno nas frutas, o que pode indicar que houve um engano sobre a morte das duas crianças em Parnaíba. A suspeita identificada como Lucélia Maria Gonçalves, que está presa e teve a casa incendiada, é inocente das mortes que lhe foram imputadas.

De acordo com o programa, a perícia nas frutas, que foram comidas pelas crianças antes de morrer, e onde a polícia acreditava estar o veneno usado por Lucélia Maria Gonçalves, que era vizinha da família deles terbufós, mais conhecido como chumbinho, foi liberado apenas nessa quinta-feira e apontou que não havia presença de veneno nos cajus.

Novo laudo inocenta mulher acusada de matar dois irmãos com cajus envenenados em Parnaíba
Novo laudo inocenta mulher acusada de matar dois irmãos com cajus envenenados em Parnaíba. (Imagem: Reprodução)

A principal suspeita agora pelo envenenamento dos irmãos identificados como João Miguel da Silva, 7 anos, e Ulisses Gabriel da Silva, 8 anos, recai sob o homem casado com a avó dos meninos, Francisco de Assis da Costa, é padrasto da mãe das crianças, que está preso sob suspeita de ter colocado veneno no baião de dois que acabou resultando na morte de mais quatro pessoas, seus dois enteados, Manoel Leandro da Silva e Francisca Maria da Silva, mãe dos dois meninos mortos em agosto, e de outras duas crianças que também morreram: Igno David e Lauane da Silva.

Conforme a reportagem do Fantástico, mesmo após preso, o suspeito de seis mortes de pessoas da família de sua esposa, seguiu fazendo comentários preconceituosos sobre os enteados: “Era como se eu tivesse tentando civilizar uma gente, uma civilização de índio. Primata, sabe?”.

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Segundo o inquérito policial está informado que na madrugada da virada do ano, enquanto todos estavam dormindo, Francisco contaminou o arroz com veneno e no dia seguinte insistiu para que fosse servido no almoço.

O suspeito nega que tenha cometido os crimes e sua defesa afirma que Francisco é inocente, pois alega que não há elementos de prova que indiquem a participação dele no ato que resultou em quatro mortes nos primeiros dias do ano.

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