De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), e do Ministério do Desenvolvimento Social, em todo o Nordeste e em quatro regiões do Norte a população possui mais Bolsa Família do que emprego.
Conforme a pesquisa, o estado do Maranhão é o que mais se destaca, conta com dois beneficiários do programa de transferência de renda para cada trabalhador de carteira assinada. Até o ano de 2022, a única exceção era o Rio Grande do Norte, que neste ano mudou. No entanto, no norte o cenário se reflete em Amazonas, Pará, Acre e Amapá.
Conforme pesquisas, o Piauí tem 641.057 mil beneficiados pelo programa social e o número de empregados com carteira assinada é apenas de 314.981. Já no Brasil, antes da pandemia de covid-19, apenas oito estados tinham mais beneficiários do Bolsa Família do que de empregos. No ano de 2020, a quantia aumentou para 10, já em 2022 cresceu para 12.
No mês de novembro do ano passado a proporção de famílias no programa era de 50%. Já em fevereiro de 2023 cresceu para 51,1%.
Veja também: Bolsa Família: pelo menos 1,2 milhão de beneficiários são bloqueados
Quanto mais a população recebe esse benefício, mais o mercado de trabalho se transforma completamente.
O cenário está refletindo diretamente em uma estagnação ou até mesmo a uma redução da contribuição de tributos por trabalhadores assalariados. Segundo o artigo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os microempreendedores são 11% dos contribuintes da Previdência, e arrecadam no regime geral apenas 1%.
Leave a Reply