Nessa terça-feira (23), A Secretaria Estadual de Segurança Pública, por intermédio da Polícia Civil do Piauí, realizou a prisão de um mulher identificada apenas pelas iniciais F.D.M.M., acusada de manter sua prima identificada somente pelas iniciais J.S.F, desde os 12 anos até aos 27 anos em condições degradantes e desumanas, no bairro Ilhotas, localizada na zona Sul de Teresina.
A acusada realizou uma viagem na semana santa para o interior do Maranhão e sequestrou uma criança de apenas 12 anos, que atualmente tem 27 anos.
Danielly Medeiros manteve a própria prima em cárcere privado em situação análoga a escravidão, incluindo torturas e ameaças contra a vítima e principalmente contra a família que entrasse em contato ou denunciasse o crime.
Uma pessoa que era bastante próxima da vítima, realizou a denúncia e relatou ao delegado as condições que a jovem vivia na residência de sua prima.
Segundo investigações, a jovem é natural da zona rural do município de Chapadinha, localizado no Maranhão, onde ela morava com os pais, e a acusada prometeu uma vida melhor a ela.
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O Delegado Odílio Sena, titular do 6º DP, comentou que “a sequestradora não permitia qualquer tipo de aproximação da moça com a família e ameaçava os pais de prisão, opressão e perseguição por ser uma pessoa de posses e de grande influência e conhecer a maldade”.
A vítima cuidava do filho autista da suspeita e chegou a relatar que se a criança fizesse algo errado ela era castigada, além de ser ameaçada, sofrer agressões físicas, também era ameaçada de morte diversas vezes com faca e cascos de bebidas.
Ela me prometeu estudo e quando cheguei aqui, ela disse que não ia me colocar na escola – relata a vítima.
A sequestradora foi presa e na esfera criminal deverá responder pelos crimes de cárcere privado e tortura. Já na esfera trabalhista e cível, ela responderá pelos 15 anos que fez a vítima trabalhar como escrava, sem remuneração e por danos morais.
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