Nesse domingo (29), a influenciadora Roani da Silva Sampaio e seu comparsa Thiago Ruan Martins de Sousa foram condenados pelos crimes de roubo e extorsão contra um empresário cuja identidade não foi revelada na zona Leste de Teresina. A sentença foi proferida pelo juiz João Antônio Bittencourt Braga Neto, da 3ª Vara Criminal. A influenciadora foi condenada a mais de 23 anos de prisão.
Segundo a decisão, os dois acusados, juntamente com outras duas pessoas que ainda estão sendo investigadas, em fevereiro de 2021, com a posse de duas armas de fogo, roubaram itens, como: coleção de relógios, dinheiro, videogame, sistema eletrônico de segurança e um litro de bebida alcoólica, da casa de um empresário que fica localizado no bairro Planalto Ininga. Nos autos está constatando que eles ameaçaram a vítima para poder conseguir senhas do celular e das contas bancárias.
Na oportunidade, [Roani] apresentou uma confissão qualificada. Admitiu estar no local do crime, porém justificou tal circunstância em decorrência do exercício da profissão dela (“Garota de Programa”). […]Restou comprovado ainda que a empreitada criminosa contava com uma líder, a Sra. Roani da Silva Sampaio responsável pelo planejamento de toda empreitada criminosa (tanto a parte de captação da vítima como de execução do crime na residência dela); enquanto os demais envolvidos (cerca de três, dentre os quais o acusado, Thiago Ruan Martins de Sousa) seriam meros executores das ordens da chefe — ressaltou.
Veja também: Desespero! Dona de farmácia é feita de refém durante assalto em Teresina
O juiz condenou a Raoni a uma pena de 23 anos e quatro meses de reclusão, e 20 anos a Thiago, mas eles poderão recorrer do processo em liberdade. Os réus também deverão pagar uma quantia de R$ 10 mil à vítima.
Resta inconteste a autoria delitiva nas pessoas dos réus Thiago Ruan Martins de Sousa e Roani da Silva Sampaio, ante a confissão destes em juízo (o primeiro supracitado apresentou uma confissão real; enquanto a segunda, uma qualificada), que guarda harmonia e coerência com as demais provas existentes nos autos – em especial, as declarações da, assim como o depoimento das testemunhas arroladas pela acusação — destacou o magistrado.
