Governo Lula avalia mudar prazos de validade de alimentos, mas recua após críticas

Bolsonaro pede que supermercados reduzam lucros sobre alimentos
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Nova medida do governo Lula foi amplamente criticada por todos e foi negada nessa quarta-feira (22), devido à repercussão negativa na alteração da regra do prazo de validade dos alimentos.

Durante o dia dessa quarta, a população brasileira teve a informação de que o governo analisava uma proposta da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) para alterar o padrão que é utilizado no Brasil para apresentar o prazo de validade dos alimentos, que passaria a trazer a informação “de preferência antes de” em vez de “válido até”, como é feito atualmente.

Governo Lula avalia mudar prazos de validade de alimentos, mas recua após críticas
Governo Lula avalia mudar prazos de validade de alimentos, mas recua após críticas. (Imagem: Reprodução)

Assim que essa notícia começou a circular, a medida passou a ser alvo de diversas críticas dos internautas nas redes sociais. A população afirmou, por exemplo, que o governo pretendia “fazer a população consumir alimentos vencidos” ou “fazer pobre comer comida velha”. O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) ironizou a medida e fez referência à picanha prometida por Lula na campanha de 2022.

A picanha não veio e, se vier, será podre – escreveu o parlamentar.

Devido à repercussão negativa, o ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, negou a possibilidade de alterar a regra do prazo de validade dos alimentos adotada no país. Segundo ele, a medida proposta “não é a cultura do Brasil”.

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Uma dessas sugestões é essa [mudança na regra do prazo de validade], e eles relataram lá a existência de prateleiras diferentes ou até de supermercados diferentes que vendem produtos com a validade vencida. Essa não é a cultura do Brasil, não é a prática do Brasil, então não vejo nenhuma possibilidade dessa sugestão específica ser adotada – disse.

O modelo proposto pela Abras faz com que a data de validade expirada do alimento que será consumido não signifique que o produto não está mais adequado para ingestão, mas que a qualidade dele terá de ser aferida sensorialmente por quem vai adquiri-lo, visto que o foco do prazo não é dizer se um item é seguro para ser consumido, mas se ele guarda todas as características originais.

Fonte: Pleno News

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