O Comitê de Operações Emergenciais (COE) da Fundação Municipal de Saúde de Teresina (FMS) atualizou os números relativos à proteção vacinal contra a COVID-19 na capital. Entre janeiro e fevereiro de 2022, foram registrados 178 mortes por COVID-19 confirmadas laboratorialmente na cidade. Os dados foram coletados de todos os hospitais da cidade – públicos ou privados. O pico de casos e internações causados pela variante Ômicron em Teresina ocorreu entre a última semana de janeiro e primeira semana de fevereiro.
Ao se comparar os percentuais de mortes entre os grupos de (1) não vacinados, (2) vacinados com apenas uma dose de esquema duplo, (3) vacinados com duas doses ou dose única eficaz e (4) vacinados com dose de reforço dentre os óbitos notificados e dentre a população de Teresina, verificou-se que aqueles vacinados com dose de reforço tiveram risco de morte 99,8% menor que pacientes não vacinados e 65% menor que pacientes que receberam duas doses de esquema duplo (AstraZeneca, Coronavac e Pfizer) ou uma dose do esquema de aplicação única (Janssen). O estudo foi coordenado pelo neurologista e virologista do COE, Marcelo Adriano.
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“Estes dados reforçam a necessidade da população procurar sua dose de reforço e, nas situações já indicadas, a sua quarta dose, para que a programação de flexibilização das medidas excepcionais de contenção da COVID-19 possa ser mantida ou até mesmo avançar”, avalia o infectologista do COE, Kelsen Eulálio. O presidente da FMS, Gilberto Alburquerque, afirma que embora Teresina já apresente 95% da população imunizada com esquema duplo ou de dose única, o percentual da população com dose de reforço ainda está baixo, em 45,25%. “Motivo pelo qual fazemos o apelo para que todos procurem os postos de vacinação para atualizarem o seu calendário”.
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