Chegou a temporada dos Potós; Confira como prevenir e tratar queimaduras

Chegou a temporada dos Potós; Confira como prevenir e tratar queimaduras
Chegou a temporada dos Potós; Confira como prevenir e tratar queimaduras




Nos meses mais quentes do ano, alguns estados do Nordeste brasileiro enfrentam não apenas altas temperaturas, mas também a presença indesejada do potó (Paederus irritans), um pequeno inseto de cauda vermelha e preta que tem assustado a população local. O potó não apenas intriga pela sua aparência peculiar, mas também pelo risco que representa à saúde da pele.

Este pequeno invasor tem chamado a atenção devido à capacidade de causar queimaduras de até segundo grau na pele. A substância responsável por esse efeito é liberada pelo inseto quando esmagada contra a pele, resultando em lesões que se assemelham a queimaduras causadas por fogo ou produtos químicos. A gravidade dessas lesões pode variar de acordo com a quantidade da substância liberada e a sensibilidade individual.

As queimaduras geralmente ocorrem durante a noite, principalmente em áreas do corpo que ficam expostas enquanto as pessoas dormem. O potó, atraído pelas luzes brancas das residências, busca por locais quentes para se instalar, aumentando o risco de contato com os moradores.

Chegou a temporada dos Potós; Confira como prevenir e tratar queimaduras
Chegou a temporada dos Potós; Confira como prevenir e tratar queimaduras. (Imagem: Reprodução)

Diante de um dano causado pelo potó, as medidas previstas incluem lavar o ferimento com água e sabão. Posteriormente, a aplicação de uma compressa com água fria no local afetado pode ajudar a aliviar os sintomas.

No entanto, é crucial procurar tratamento médico adequado, pois não se trata corretamente, pois queimaduras de potássio podem resultar em infecções secundárias e até mesmo em cicatrizes.

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A incidência desses incidentes tende a aumentar no início dos meses mais quentes do ano na região nordeste. Esse aumento está diretamente relacionado ao termo das chuvas e ao início do período de calor, condições ideais para o ciclo de vida do potó, que prospera em ambientes quentes e úmidos.

Diante desse cenário, a população é aconselhada a tomar medidas preventivas, como o uso de repelentes e a cobertura adequada durante o sono, para minimizar o risco de contato com esse pequeno, mas potencialmente prejudicial, inserido. Além disso, informações sobre os cuidados adequados em caso de exposição ao potó são fundamentais para garantir uma resposta rápida e eficaz diante dessas lesões inusitadas.

O especialista também alerta contra o uso de receitas caseiras, destacando que remédios caseiros, como pasta de dentes e maisena, podem agravar as lesões e até mesmo desencadear infecções. Além disso, ela recomenda evitar a exposição ao sol em casos de queimaduras, ressaltando que o pederismo, a dermatite causada pela picada do potó, pode provocar lesões lineares semelhantes a leitos de rio ou chicotadas, acrescentando uma complexidade única a esse desafio dermatológico na região nordestino.

De Olho Azul

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