Paulinha Abelha morreu no dia 23 de fevereiro em Aracaju após um período internada. A certidão de óbito da vocalista da banda Calcinha Preta sinalizou quatro causas da morte: hipertensão craniana, insuficiência renal aguda, hepatite e meningoencefalite.
Nesta segunda-feira (7), foi divulgado o resultado de um exame toxicológico com informações sobre as substâncias presentes no corpo da artista. O painel toxicológico apontou resultado positivo para anfetaminas. A substância encontrada fazia parte das medicações que Paulinha utilizava com o intuito de controlar o peso e tinha prescrição médica.
Uma receita médica fornecida pela nutróloga da cantora também apresenta outras 17 substâncias, que usadas simultaneamente podem ter sobrecarregado o funcionamento do fígado.
No receituário estavam prescritos antidepressivo, redutor de apetite, suplemento alimentar, regulador do sono, calmantes naturais, regulador do sono, capsula para memória, inibidor de apetite e redutor de medidas – fórmula única que tem em sua composição a erva Garcinia Gambogia, potencialmente hepatóxica e pode ocasionar uma hepatite fulminante.
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Constava também na receita um combinado da substância orlistate com morosil. Os componentes presentes nesse combinado inibem as enzimas do fígado e dificultam que o órgão exerça a sua função. Outro medicamento encontrado no painel tóxico de Paulinha foi sedativo barbitúricos, que podem ter agravado os problemas anteriores provenientes do uso das outras medicações. Ele não constavam no receituário da artista, porém são comumente ministrados em hospitais.
A biópsia indicou uma lesão hepática aguda com inflamação das células que formar o fígado, o que pode ter acontecido em decorrência do uso das medicações.
O advogado da família Wanderson dos Santos informou que a família aguarda o resultado de outros exames para que seja obtido um laudo conclusivo sobre a morte da cantora.
FONTE: R7
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