Motivo principal para que o Brasil parasse de perder mais de 2.000 vidas por dia para a Covid-19 ao longo de quase dois meses, a vacinação completa um ano no país nesta segunda-feira (17).
Prestes a alcançar 70% da população brasileira com as duas doses (ou dose única), a campanha de imunização foi — e ainda permanece — a responsável pela queda substancial no número de óbitos — hoje, com média próxima a 130 por dia — e hospitalizações pelo vírus, o que desafogou os hospitais lotados e amenizou, aos poucos, o estado de colapso que a saúde pública enfrentou no ano passado.
Objeto de embates entre políticos e de campanhas de desinformação, a vacinação começou com calendário atrasado em relação a outros países, como Argentina, México e Chile. Porém, evoluiu graças à adesão de uma população já acostumada a outros programas de vacinação de sucesso nas últimas décadas.
No entanto, além das quase 130 mortes diárias nas últimas semanas, o rápido avanço da variante Ômicron por todo o país preocupa, com riscos de novo colapso na saúde, sinalizando a importância de que a população conclua o esquema vacinal — mais de 20 milhões não voltaram para tomar a segunda dose —, e que os públicos elegíveis procurem pela dose de reforço.
Após decisão da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) no mês passado, as crianças de 5 a 11 anos também estão aptas a se imunizar, com os calendários de vacinação começando a partir desta semana em várias capitais brasileiras.
FONTE: R7
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