Inicia nesta segunda feira (28), a quarta etapa de flexibilização de medidas excepcionais para a contenção da pandemia de COVID-19. O uso de máscaras passa a ser opcional aos cidadãos em ambientes abertos e fechados. A decisão pela revogação da obrigatoriedade foi baseada nos indicadores epidemiológicos locais e em parametrizações de organismos nacionais e internacionais de saúde pública.
De acordo com o virologista do Comitê de Operações Emergências Municipal – COE, Marcelo Adriano,
é importante reforçar que o uso da máscara não ficou proibido: pelo contrário, as pessoas que preferirem ou precisararem manter o uso por qualquer motivo que seja terão toda a liberada e até nosso incentivo para que continuem.
Passados momentos mais críticos da pandemia, nesses dois últimos anos, saímos da etapa da obrigatoriedade, da exceção – justificada pela indisponibilidade de vacina à época e pelo risco de colapso do sistema de saúde de mortandade inestimável e entramos, agora, na etapa da recomendação. Saímos da fase de altíssimo risco coletivo para uma fase de gestão de risco individual. Portanto, as pessoas mais vulneráveis às formas graves de COVID-19 poderão, com toda liberdade, seguir recomendações de entidades médicas e científicas sobre uso de máscaras. São elas: pessoas não vacinadas ou com esquema vacinal incompleto, portadores de doenças crônicas, imunossuprimidos – especialmente, em situações de maior risco, como no transporte coletivo e em ambientes fechados com ventilação e distanciamento inadequados — ressaltou o médico.
Segundo o membro do comitê, o COE-Teresina permanece vigilante às vulnerabilidades externas do cenário epidemiológico local. A expectativa é que, por muito tempo ainda, iremos conviver com o surgimento de novas variantes do SARS-CoV-2 e com aumentos localizados do número de casos, de maior ou menor dimensão, em várias parte do mundo, do nosso país ou mesmo do nosso estado. Em algumas situações, é até mesmo possível que medidas restritivas de menor ou maior alcance voltem a ser obrigatórias.
As principais barreiras de proteção que o município dispõe são a vacinação e o monitoramento intensivo, sensível, constante e responsável dos indicadores epidemiológicos – em um serviço de vigilância em saúde técnico, cientificamente embasado, eficaz e ágil – capaz de responder às mudanças de cenário em tempo oportuno. Essa é a missão do COE-Teresina — finalizou Marcelo Adriano.
Confira a nota na íntegra:
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