Penitenciária de Campo Maior realiza projeto para conscientização de internos




A Penitenciária José de Arimatéia Barbosa Leite, em Campo Maior, iniciou um projeto para os internos que estão em conflito com a Lei Maria da Penha, ou seja, aqueles que estão com medida protetiva e tiveram prisão decretada. O projeto é uma roda de conversa realizada quinzenalmente e tem o intuito de conscientizá-los sobre o respeito às mulheres.

Para o gerente da unidade, Hermogem Paz, a prisão não deve ser apenas o encarceramento, mas a mudança de vida, para que os internos voltem para a  sociedade com outro pensamento e não realizem crimes novamente.

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Sejus

Por: Tatyane Mazza

18 de julho de 2024 às 12:19

Penitenciária de Campo Maior realiza projeto para conscientizar internos que cumprem Lei Maria da Penha

O projeto é uma roda de conversa que acontece quinzenalmente e tem o intuito de conscientizá-los sobre o respeito às mulheres.

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A Penitenciária José de Arimatéia Barbosa Leite, em Campo Maior, iniciou um projeto para os internos que estão em conflito com a Lei Maria da Penha, ou seja, aqueles que estão com medida protetiva e tiveram prisão decretada. O projeto é uma roda de conversa realizada quinzenalmente e tem o intuito de conscientizá-los sobre o respeito às mulheres.

Para o gerente da unidade, Hermogem Paz, a prisão não deve ser apenas o encarceramento, mas a mudança de vida, para que os internos voltem para a  sociedade com outro pensamento e não realizem crimes novamente.

“Como forma de mudar a consciência dele, não apenas com a privação da liberdade, mas sim tocante da sua mentalidade. Vemos que é necessário ir mais além do que só trancar o preso, mas mudar o seu pensamento, por meio dessa roda de conversa para eles entenderem o processo histórico da Lei Maria da Penha, das conquistas das mulheres e também do respeito que se deve ter com o gênero feminino”, relatou o gerente.

As palestras serão realizadas quinzenalmente por profissionais que cuidam da saúde mental. A psicóloga, Mirlena Belchior, frisa a importância de entender a vida dos internos antes e durante a privação da liberdade para direcionar como a mudança de vida será feita.

“Estamos iniciando este projeto, que terá continuidade e será realizado de 15 em 15 dias, sobre o respeito à mulher e a igualdade de gênero. Os internos não são rotulados, buscamos compreender o processo deles de vida, compreender como funciona a ressignificação dentro do cárcere. Temos essa preocupação em devolver estes internos à sociedade de forma ressocializada, para diminuir a criminalidade, este é nosso principal objetivo”, disse a psicóloga.

 

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