O presidente da Lituânia, Gitanas Nauseda, declarou que Vladimir Putin “não vai parar na Ucrânia”. O aviso foi feito ao principal diplomata dos Estados Unidos, Antony Blinken, no início de sua passagem pelos países bálticos.
Nauseda considerou que um possível insucesso na tentativa de frear as tropas russas na Ucrânia pode fazer com que o Putin expanda a invasão, resultando em um conflito global.
Precisamos ajudar os ucranianos de toda a maneira possível. Quero dizer, literalmente, todas as maneiras possíveis, caso queiramos impedir uma terceira guerra mundial. A escolha está em nossas mãos — afirmou.
Membro da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), a Lituânia tem enviado tropas à Ucrânia para ajudar na defesa do país desde o início da invasão russa, em 24 de fevereiro.
O país também recebeu um pequeno número de refugiados ucranianos nos últimos dias.
Rússia disparou 600 mísseis
Em doze dias de operações militares na Ucrânia, a Rússia disparou cerca de 600 mísseis no país vizinho, segundo estimativas de um funcionário da defesa dos Estados Unidos para a CNN.
O montante seria aproximadamente 95% do poder de combate russo no território ucraniano, de acordo com o funcionário, que não foi identificado pela emissora.
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Ainda de acordo com o funcionário, que não teve o cargo informado, os EUA estiveram atentos neste domingo para os conflitos nas cidades de Kherson e Mykolaiv. Além disso, pontuou que o exército russo ainda se empenha para cercar a capital, Kiev, além de Kharkhiv, Chernihiv e Mariupol.
As ofensivas, no entanto, foram recebidas com forte resistência por parte da Ucrânia.
O comboio russo, que se estende por cerca de 40 km na estrada, segue parado ao norte de Kiev. O funcionário não soube dar atualizações sobre a distância para a capital.
Fonte: Yahoo!
