Uma mulher cuja identidade não foi revelada foi internada no Instituto de Doenças Tropicais Natan Portella, localizado em Teresina, com suspeitas de Mpox, segundo a Secretária de Saúde do Piauí. O caso está sob investigação e exames estão sendo analisados no Laboratório Central de Saúde Pública do Piauí (Lacen-PI), que passou a realizar os diagnósticos da doença no estado piauiense. Desde o início do ano de 2022, o Piauí já confirmou 40 casos da doença, também conhecida popularmente como varíola dos macacos.
A SESAPI não divulgou nome e nem estado de saúde, ou a cidade de onde ela veio. Entre os 40 casos confirmados, 38 são homens e 2 são mulheres. Desde o início do surto, foram realizadas 300 notificações no Piauí, mas 226 foram descartadas. Felizmente, não houve registros de óbitos relacionados a Mpox no estado.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) mudou o nome da doença devido ao combate ao estigma e ao racismo associado ao nome. A Mpox é uma doença viral que é transmitida principalmente por contato direto com lesões na pele de pessoas infectadas.
Só no Brasil, entre janeiro e setembro de 2024, foram registrados 1.024 casos confirmados, prováveis ou suspeitos, concentrados principalmente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador e Brasília.
Em 2024, foram registrados mais de 14 mil casos e 524 mortes mundialmente. A doença passou a ser tratada como uma ameaça global, devido ao risco de disseminação para outros continentes.
A doença pode ser transmitida de animais para humanos, mas também pode ocorrer transmissão entre pessoas por meio de contato com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e matérias contaminadas, como roupas de cama.
Veja também: Vídeo: Alunos desarmam e agridem assaltante no Piauí
Confira os principais sintomas:
- Febre;
- Erupções cutâneas;
- Lesões de pele;
- Dor;
- Dores de cabeça;
- Ínguas;
- Calafrios;
- Exaustão.
A vacina ajuda na prevenção contra infecções de Mpox. O imunizante pode ser administrado até 4 dias após contato com uma pessoa infectada. Se não houver sintomas, a vacina pode ser administrada no prazo de 14 dias.
Para realizar a técnica de PCR (ou Reação em Cadeia de Polimerase) para realizar o diagnóstico, é possível coletar o material das erupções cutâneas, ou quando não há lesões na pele, o teste é realizado com mostras anais, retais ou orofaríngeas (uma parte da garganta).
A maior parte dos pacientes que apresenta o Mpox costuma se recuperar em um mês, mas entre 1% e 10% dos casos podem apresentar complicações que levam ao óbito.
Leave a Reply