Durante uma reunião entre professores e pais de alunos da escola Milton Soldani, Bárbara Monteiro, mãe de um aluno autista relatou que irá acionar a justiça, contra a Fundação Milton Soldani, dirigida pelo ex-vereador, Edivaldo Lima.
Segundo Bárbara, outras mães também estão insatisfeitas com o que aconteceu, e buscaram apoio junto ao Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência (COMUDE), para conseguir apoio jurídico e acionar a justiça, responsabilizando a Fundação pelas consequências caudas aos alunos.
Talvez os outros pais tenham dificuldades sim, mas quem é pai de criança especial, com TDAH ou autismo, é muito pior. Mudança de local é um terror para eles. Isso é caso de indenização – afirmou.
Ao De Olho, Bárbara relatou também, as consequências que a mudança de escola causou em seu filho.
Tenho um filho com diagnóstico de TDAH, e leudo de autismo. A professora já estava conseguindo ter um avanço no desenvolvimento da atençao dele, mas isso foi prejudicado com a mudança.
Atualmente, os 500 alunos da escola estão usando dez salas de aulas cedidas no prédio da faculdade Facapi, onde devem ficar até que seja concluído o período letivo.
A mudança ocorreu após o cumprimento de ordem judicial, no último dia 28 de junho, em ação movida pela fundação Milton Soldani, que determinou a desocupação do prédio no bairro Cidade Nova, onde funcionava o prédio.
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