Nessa quarta-feira (03), uma adolescente de apenas 13 anos foi brutalmente agredida pela própria tia, em Samambaia Sul, localizado no Distrito Federal. A mulher filmou todo o ataque, incluindo o exato momento em que jogou uma panela de água quente sobre a cabeça da garota. Logo após realizar toda a violência, a suspeita levou a adolescente até a Cidade Ocidental, no Entorno do DF, onde o Conselho Tutelar local prestou socorro à jovem.
As imagens registradas pela tia são fortes. Onde é possível observar a sobrinha sentada no chão e sendo surpreendido pela tia jogando água quente sobre ela. A jovem, mesmo assustada e completamente cheia de dor, se levanta e passa de imediato a ser agredida com tapas e socos pela suspeita. A acusada filmou todo o crime, colocou o celular em uma posição que filmasse todo o ataque.
A tia é a responsável pela menina e os crimes foram motivados por ciúmes da sobrinha com seu marido. Ela narra, diversas vezes, que a adolescente teria tido relações sexuais com o seu marido.
A jovem foi levada ao Hospital Regional da Asa Norte (Hran), onde está internada e seu estado de saúde é grave devido às queimaduras. Informações iniciais indicam que a jovem teria vindo do Maranhão para poder viver com a família do DF.
Logo após o vídeo mostrar a adolescente sendo queimada, o celular cai e começa a registrar somente o áudio. A garota implora para que a suspeita pare de agredi-la. Em um determinado momento, os filhos da suspeita tentam intervir em uma gritaria. Todos imploram para que a mulher pare com as agressões físicas.
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A agressora já estava descontrolada e pega uma faca. Os filhos entram em desespero e começam a chorar, para que a mãe não cometa um crime ainda pior. Ela usa a faca para poder ameaçar a jovem, na intenção de evitar uma denúncia.
Um Boletim de Ocorrência foi registrado na delegacia da Cidade Ocidental. A investigação, entretanto, foi repassada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Os crimes deverão ser investigados pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA). Ainda não há informações quanto à possível prisão da agressora.
O Conselho Tutelar foi ao Hran para poder verificar o estado de saúde da menor e aplicar posteriormente as medidas relativas aos responsáveis pela jovem.
