Com o fim de ano chegando, muitos pais se preparam para as matrículas escolares dos filhos. A má notícia é que, as escolas particulares já começa a anunciar reajustes para 2022.
Diferente do ano passado, em que algumas escolas seguraram os preços temendo evasão de alunos, o reajuste das mensalidades tende a acompanhar a inflação no país, apertando ainda mais o orçamento das famílias.
Veja também: IBAMA abre inscrições para concurso com salários de até R$ 8,5 mil
Em entrevista á imprensa nesta quinta-feira (02), o presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino (Sinepe), Leonardo Airton, informou que o percentual de reajuste deve acompanhar a escalada da inflação e superar dois dígitos, passando dos 10%.
Cada escola, dentro da sua singularidade, vai colocar o aumento dentro da sua planilha de custos. Tem escola que aumentou os custos, investiu em tecnologia, em infraestrutura para atender os alunos. Tudo isso é colocado dentro de uma planilha de avaliação de custos. O que temos a informação é que a inflação está em torno de 10%. Essa reposição, com certeza, será acrescentada, até para que as escolas tenham uma viabilidade de funcionamento — destacou o presidente do Sinepe, Leonardo Airton.
O sindicato também defende que as escolas voltem a operar de forma presencial 100%.
Diante dos índices de vacinação, a gente já roga por um ensino 100% presencial. A escola é um ambiente seguro, isso já é comprovado. Todos os profissionais de educação já estão vacinados, tanto os professores quanto os auxiliares – esclareceu o presidente.
Leave a Reply