Loja de aplicativos do Google remove jogo “Simulador de Escravidão” após denúncias de usuários

Loja de aplicativos do Google remove jogo "Simulador de Escravidão" após denúncias de usuários
Loja de aplicativos do Google remove jogo "Simulador de Escravidão" após denúncias de usuários




Atualmente um jogo da loja de aplicativos do Google está dando o que falar nas redes sociais e causando indignação entre a população em geral, a proposta do aplicativo é simular ser um proprietário de escravo. O nome do jogo é Simulador de Escravidão, a plataforma incluía principalmente a opção de compra e vendas de escravos, métodos de tortura e estratégias para impedir fugas.

O jogo foi lançado no último sábado (20), chegou a ter mais de mil downloads e 70 avaliações na Play Story, o que totalizou uma média de 3,9 de aprovação em um total de 5. Alguns internautas deixaram elogios pelo aplicativo no espaço de comentários, incluindo mensagens racista e até mesmo reclamações por não haver a opção de açoitar o escravo.

Ótimo jogo para passar o tempo. Mas acho que faltava mais opções de tortura. Poderiam instalar a opção de açoitar o escravo também. Mas fora isso, o jogo é perfeito – escreveu um usuário.

Loja de aplicativos do Google remove jogo "Simulador de Escravidão" após denúncias de usuários
Loja de aplicativos do Google remove jogo “Simulador de Escravidão” após denúncias de usuários. (Imagem: Reprodução)

No jogo era possível escolher entre as modalidades tirana ou libertadora. No primeiro caso tinha o intuito de lucrar com o comércio de escravos e impedir rebeliões. Já na segunda, era a ideia de conquistar a abolição da escravatura.

O aplicativo oferecia três tipos de escravos:

  • 1- O trabalhador, que era representado por um negro com corrente no pescoço;
  • 2- O gladiador, exibido por um escravo de pele mais clara;
  • 3- O de prazer, uma mulher branca com roupas de dança.

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Compre e venda-os. Cada escravo é adequado para um determinado negócio. Treine seus escravos para aumentar seu nível de maestria e renda – dizia o aplicativo.

O jogo foi criado pelo Magnus Games e tinha classificação livre. Só que os responsáveis alegam que “condenam a escravidão no mundo real” e que o aplicativo tinha “fins de entretenimento”.

Todo o conteúdo é fictício e não está vinculado a eventos históricos específicos. Todas as coincidências são acidentais – diz na tela de abertura do jogo.

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