Por volta das 17h30, dessa última terça (25), um motorista de aplicativo identificado como Christopher Rodrigues, de 27 anos, afirmou que colidiu seu automóvel, modelo Ford Ka, contra um jovem identificado como Matheus Campos da Silva, de 21 anos, após presenciar ele tomando o celular de outro motorista.
Devido ao impacto gerado pela batida na ligação Leste-Oeste, situado na região central de São Paulo, o jovem veio a óbito e o condutor debochou da vítima divulgando em suas redes sociais “Menos um fazendo o L”, referindo-se aos eleitores do Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Na última sexta-feira (28), de acordo com a Secretaria da Segurança Pública (SSP) paulista, o acusado pelo atropelamento foi ouvido no 5º Distrito Policial, localizado no bairro da Liberdade, que está investigando as circunstâncias relacionados aos fatos por meio do inquérito policial. O caso da morte do jovem foi registrado como furto e morte suspeita ou acidental.
O motorista de aplicativo relatou durante o depoimento que se arrepende pelo atropelamento e pelas publicações debochando da vítima. A polícia não informou se ele requisitou os serviços de um advogado.
Logo após atingir o indivíduo, o motorista não prestou socorro, mas foi direto para as redes sociais registrar o acontecimento e comentar o caso. Nas imagens divulgadas, é possível ver o corpo do Matheus sob o veículo.
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Em um dos vídeos registrados pelo Rodrigues, mostra ele caçoando do jovem. “Lucifer Morningstar [representação de satanás nos quadrinhos da DC Comics] recebeu mais um membro da equipe”, diz. “Agora eu vou para a delegacia assinar um assassinato. Mentira. Deus é mais”, continua.
Já em outro registro, o Christopher diz que, mesmo suplicado por transeuntes, entre eles os “direitos humanos”, não tiraria o automóvel sob o rapaz. “Não posso tirar o carro, né? Senão o cara foge”, declarou.
Logo após o ocorrido, vemos o motorista perguntando a um agente se seria preso e sendo tranquilizado.
O homem ainda disse que não haveria cerveja ou picanha para o rapaz atropelado, referindo-se mais uma vez ao presidente do Brasil. Finalizando, o homem posta uma foto comemorando pelo seu ato não ser registrado como homicídio culposo, quando não há a intenção de matar.
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