Após a repercussão negativa, o governo brasileiro decidiu voltar atrás sobre taxar compras internacionais de até US$ 50,00 feitas por pessoas físicas. Nessa terça-feira (18), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou durante uma coletiva de imprensa que a isenção continuará em vigor em relação a esse tipo de transação.
Entretanto, o ministro informou que o presidente Lula solicitou algumas medidas administrativas com o intuito de coibir o contrabando. A finalidade é evitar que essas empresas utilizem a isenção para poder importar grandes quantidades de produtos com o intuito de revendê-los no mercado interno sem pagar impostos.
No final de março, o ministério da economia anunciou que resolveu acabar com a isenção para compras internacionais no valor de US$50,00. A medida estava fazendo parte de um conjunto de propostas que tinha como objetivo aumentar a arrecadação do governo federal.
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A partir desse momento, a medida recebeu diversas críticas de empresários, consumidores e até mesmo dos próprios parlamentares. O argumento é que essa taxação de compras de baixo valor prejudicaria principalmente a população de baixa renda, que dependem desses sites internacionais para poder economizar.
No entanto, possivelmente serão implementadas algumas medidas administrativas com o intuito de evitar o contrabando de produtos.
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