Desde a posse do Lula desmatamento na Amazônia bate recorde

Desde a posse do Lula desmatamento na Amazônia bate recorde
Desde a posse do Lula desmatamento na Amazônia bate recorde




Em fevereiro de 2023 cresceram os alertas de desmatamento na Amazônia e no Cerrado, em relação ao mesmo período do ano passado. E já ultrapassaram os valores dos anos entre 2015 e 2018, respectivamente. Todos os dados são do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia.

Na floresta tropical, após queda de cerca de 61% em janeiro na área acumulada dos alertas, o último mês teve um aumento expressivo de 62% (total de 322 km²). No Cerrado, o aumento foi de cerca de 99% (total de 558 km², quase o dobro da área da cidade do Recife).

Este é o segundo dado do Deter em relação ao governo do Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que revelou que queria assumir o poder com a finalidade de zerar o desmatamento na Floresta Amazônica.

Desde a posse do Lula desmatamento na Amazônia bate recorde
Desde a posse do Lula desmatamento na Amazônia bate recorde. (Imagem: Reprodução)

Na Amazônia, apesar do aumento no desmatamento de fevereiro, o total dos dois primeiros meses do ano é 22% menor do que do ano passado. A redução de janeiro e o aumento de fevereiro devem está relacionado a maior cobertura de nuvens, que é relacionado a temporada de chuvas no bioma.

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Já no Cerrado, os números de janeiro está representando uma queda de 10% em relação a janeiro de 2022. De acordo com outros dados, mostram que o desmatamento do bioma está altíssimo, muito superior ao da Amazônia e que tem uma tendência de crescimento. É quase o dobro da média dos últimos quatro anos.

A Bahia concentrou 48% da destruição do Cerrado, com cerca de 268 km² desmatados em fevereiro, em seguida Tocantins (68 km²), Piauí (63 km²) e Maranhão (52 km²). Os quatro Estados que mais desmataram em fevereiro de 2023 formam o chamado Matopiba (Tocantins, Maranhão, Bahia e Piauí), região que é considerada a principal fronteira agrícola do Brasil e uma das maiores frentes de destruição de ecossistemas do mundo.

Ainda é cedo para confirmar qualquer tendência relacionada ao desmatamento, pois janeiro e fevereiro são períodos de muitas nuvens e chuva, com valores historicamente menores de destruição O que podemos afirmar com clareza é que os eventos climáticos estão afetando de forma mais recorrente o Brasil e que o controle do desmatamento é fundamental para atenuar as perdas – afirma Mariana Napolitano, gerente de Conservação do WWF-Brasil.

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