Laudo do IML (Instituto Médico Legal) aponta que o bebê venezuelano morreu, entre outras causas, por intoxicação alimentar.
O atestado é desta terça-feira (16) e revela que a criança – Heilin Perez – de 9 meses morreu de choque séptico, necrose de fígado e intoxicação alimentar.
O bebê, a mãe, de 13 anos, e a avó, de 40 anos, estão em Teresina há cerca de 10 dias no abrigo do CSU do Buenos Aires. Lá estão cerca de 80 venezuelanos. A criança – do sexo feminino – chegou a ir duas vezes no hospital e estava bastante debilitada.
A Polícia Civil investiga o caso. Uma das hipóteses é de maus tratos e que o bebê passou por ritual de curandeirismo.
O gerente de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Assistência Social, André Santos, destacou que a prefeitura acompanha o caso e ajudando na investigação.
“A família está sendo assistida e o bebê já chegou doente em Teresina. A investigação vai apurar se ocorreram agressões e se foram aqui ou em Belém”, disse André Santos.
A avó prestou depoimento à Polícia com ajuda de um tradutor, já que ela só fala a língua indígena Warao.
O bebê morreu na última sexta-feira (12), mas só pôde ser sepultado nesta terça-feira, já que o corpo passava por exames no IML.
FONTE: Cidade Verde
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