Nesta quarta-feira (25), foi descoberta uma marca da palma da mão misteriosa em um fosso seco de mil anos na cidade Velha de Jerusalém. Os arqueólogos responsáveis pela descoberta ficaram perplexos, porém ainda não há explicações pela impressão cravada no fosso. “Isso simboliza alguma coisa? Ele aponta para um elemento próximo específico? Ou é apenas uma brincadeira local? O tempo pode dizer”, disseram os pesquisadores.
O fosso seco de mil anos, tem aproximadamente 10 metros de largura e entre 2 a 7 metros de profundidade. A estrutura tinha como objetivo impedir que inimigos invadissem as cidades nas expedições militares, mais conhecidas como Cruzadas, que aconteciam na idade média e que foram incentivadas pela Igreja Católica.
“As defesas eram tão fortes que o exército cruzado que chegou em junho de 1099 levou cerca de cinco semanas para cruzar o fosso enquanto os defensores judeus e muçulmanos revidavam. Na era das batalhas de cavaleiros, espadas, flechas e cavalaria em ataque, as fortificações de Jerusalém eram formidáveis e complexas, com paredes e elementos para conter grandes exércitos que atacavam a cidade”, explicou Amit Re’em, diretor regional de Jerusalém.
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O fosso milenar possui também tuneis secretos em que foi descoberto somente durante as escavações recentes. Esses tuneis eram utilizados para poder facilitar o ataque aos invasores, como, por exemplo, a produção de gases nocivos pela queima de enxofre. Segundo especialistas, o artefato ficará disponível para o público em geral para a exposição em breve.
