O ministro da fazenda relevou que o governo ainda não avaliou se o salário mínimo será reajustado de R$1.212 para R$1.320 neste ano de 2023 e que isso refere-se “decisão política”.
Haddad foi questionado sobre possível hipótese de o atual presidente Lula não cumprir com a sua palavra, do que foi prometido em campanha, dado que o valor vigente de R$1.302, foi fixado pelo próprio ex-presidente Jair Bolsonaro, o que comprova que é um ganho real (acima da inflação).
“Não tem nenhum pacto rompido. O compromisso de campanha era com o aumento real, que já aconteceu. O presidente cumpre sua palavra nesse ano, e cumprirá nos próximos três anos”, disse. “Precisamos reestimar o que vai acontecer com a rubrica para submeter à decisão política” acrescenta.
O ministro explicou que o valor no orçamento é cerca de R$6,8 bilhões, para esse novo reajuste, de acordo com o relator-geral Marcelo Castro, já foi consumido pelo aumento dos benefícios previdenciários.
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“Esse recurso do Orçamento foi consumido pelo andar da fila do INSS, porque a partir do início do processo eleitoral, por razão que não tem nada a ver com respeito a Constituição, a fila começou a andar, porque o governo estava desesperado por voto”, disse Haddad. O custo em que foi estimado pelos técnicos do governo, se o salário fosse reajustado para R$1.320, é de R$7,7 bilhões, além do valor que foi previsto no orçamento.
Também afirmou que o ministro do Trabalho, vai abrir uma mesa para negociação com as centrais sindicais para poder avaliar adequadamente o assunto. “Há pedido para a Previdência refazer os cálculos para, na mesa de negociação com as centrais, avaliar adequadamente e responsavelmente como agir a luz desse quadro”, disse.
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