O ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, Wellington Dias (PT), anunciou que vai propor uma reformulação do Auxílio Brasil (que deve voltar a se chamar Bolsa Família) e promover a atualização do Cadastro Único, base de dados que reúne informações de beneficiários de programas sociais.
Em seu discurso de posse, na tarde desta segunda-feira (2), Dias evitou usar o termo “pente-fino” ao anunciar a atualização do cadastro e disse que o benefício continuará sendo pago àqueles que se enquadram nos critérios.
O ministro afirmou ainda que a pasta vai buscar a “dosagem certa” no redesenho do principal programa de transferência de renda do país. “Sim, vamos reformular, com muito diálogo, o Bolsa Família, e sei que na situação em que se encontra não será tarefa simples. Mas com diálogo e pactuação encontraremos a dosagem certa”, afirmou.
O objetivo é corrigir a distorção provocada pelo pagamento mínimo de R$ 600 por família, que acaba incentivando a divisão artificial dos cadastros e, consequentemente, a inclusão indevida de beneficiários. As considerações constam no relatório final do grupo e serão incorporadas por Dias nas discussões do ministério.
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