Quem conseguir fazer as aulas da autoescola, passar na prova prática e alcançar a habilitação de motorista levará um susto ao visitar as concessionárias. Não é exagero afirmar que não existem mais carros populares no Brasil.
Um modelo zero quilômetro mais barato do país está custando R$ 63 mil. Na prática, isso significa que se uma pessoa quiser juntar dinheiro para comprar um automóvel, deverá guardar um salário mínimo todos os meses por mais de quatro anos.
O preço dos veículos novos apresenta variação de 18% no acumulado dos últimos 12 meses, de acordo com o IBGE. Com essa elevação, o modelo mais em conta disponível no mercado não sai por menos de R$ 63 mil, conforme os dados mais recentes da tabela Fipe, referência do setor.
Nesse cenário, o carro mais barato do mercado é o Renault Kwid. vendido 63.287, o modelo Zen 1.0 Flex é o menos custoso para comprar novinho na loja. Ainda nessa faixa, é possível encontrar o Fiat Mobi por R$ 63.044 e o Grand Siena pela bagatela de R$ 68.280.
Nas lojas de automóveis usados, a situação não é mais animadora. Carros, que antes eram vendidos na faixa dos R$ 10 mil, agora estão sendo comercializados por quase R$ 20 mil. Não é difícil achar um Ford Ka antigo por R$ 15 mil ou um “Celtinha” de duas portas por R$ 18 mil.
Conforme dados do Monitor de Variação de Preços da KBB Brasil, em 2021, os carros com até três anos de uso ficaram 17,22% mais caros, sendo que os carros de 2018 sofreram a maior variação: 21,14%. No panorama geral, o maior aumento foi registrado entre os automóveis de quatro a 10 anos de uso, que ficaram em média, 22,46% mais custosos.
O jeito é bater perna, comparar preços, fazer as contas, pechinchar valores e buscar promoções enquanto anda de ônibus com a CNH guardada no bolso.
Fonte: Yahoo Notícias.
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