O Governo Bolsonaro quer aumentar em R$ 200 o valor do Auxílio Brasil de forma emergencial. Com isso, até dezembro deste ano pagaria R$ 600 aos beneficiários do programa. Além dessa medida, avalia a criação do Voucher Caminhoneiro no valor de R$ 1.000 para todos os transportadores autônomos e a possibilidade de aumentar a frequência do vale-gás também está em debate. Para implantar essas medidas, desistiria de compensar estados que se disponham a zerar o ICMS sobre o diesel e o gás. A informação foi confirmada pelo líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ).
Há uma convergência de possivelmente alterar essa compensação para os governos por medidas mais efetivas, que a gente tenha a certeza de que vão chegar na ponta, para que a dona de casa, aquele que precisa gastar, seja na gasolina, seja no botijão de gás, ou em algum combustível, energia, possa ter amenizado essa despesa — afirmou.
O entendimento no Planalto é de que para garantir a aprovação em ano eleitoral, o argumento é de que “há uma emergência internacional” devido à guerra Rússia-Ucrânia e que nações no mundo inteiro têm buscado reduzir impostos e oferecer auxílios diretos para minimizar o impacto da inflação. Na avaliação do senador, não há necessidade de discutir decreto de calamidade e o benefício extra poderia ser garantido até o final deste exercício fiscal. “Até o final do ano, sem comprometer o novo mandato, e permitindo que ao final do exercício fiscal seja avaliado se esse remédio foi suficiente, se a guerra acabou, se o preço caiu ou se é necessário outras iniciativas“, disse.
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O parlamentar afirmou ainda que o assunto será discutido com líderes e a equipe econômica do governo.
Fonte: SBT Notícias
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