A taxa de desocupação (8,8%) do trimestre de janeiro a março de 2023 aumentou 0,9 ponto percentual (p.p.) em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022 (7,9%) e recuou 2,4 p.p. ante o mesmo período do ano anterior (11,1%).
A população desocupada (9,4 milhões de pessoas) cresceu 10,0% (mais 860 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e recuou 21,1% (menos 2,5 milhões de pessoas) no ano.
O contingente de pessoas ocupadas (97,8 milhões) recuou 1,6% (menos 1,5 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e cresceu 2,7% (mais 2,6 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre do ano anterior. O nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), estimado em 56,1%, caiu 1,0 p.p. frente ao trimestre anterior (57,2%) e subiu 1,0% p.p. ante igual trimestre do ano anterior (55,2%).
A taxa composta de subutilização (18,9%) cresceu 0,4 p.p. em relação ao trimestre de outubro a dezembro de 2022 (18,5%) e caiu 4,3 p.p. ante o trimestre encerrado em março de 2022 (23,2%). A população subutilizada (21,6 milhões de pessoas) também ficou estável frente ao trimestre anterior e recuou 19,5% na comparação anual.
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,0 milhões) caiu 7,7% ante o trimestre anterior e 23,0% no ano.
A população fora da força de trabalho (67 milhões de pessoas) cresceu 1,6% ante o trimestre anterior (mais 1,1 milhão) e 2,3% (mais 1,5 milhão) na comparação anual.
A população desalentada (3,9 milhões de pessoas) ficou estável em relação ao trimestre anterior e caiu 15,7% (menos 723 mil pessoas) na comparação anual. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (3,5%) também ficou estável frente ao trimestre anterior e caiu 0,6 p.p. frente ao mesmo trimestre do ano anterior.
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,7 milhões, ficando estável frente ao trimestre anterior e crescendo 5,2% (mais 1,8 milhão de pessoas) na comparação anual.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (12,8 milhões de pessoas) caiu 3,2% (menos 430 mil pessoas) em relação ao trimestre anterior e cresceu 4,8% (590 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (25,2 milhões de pessoas) ficou estável em ambas as comparações.
O número de trabalhadores domésticos (5,7 milhões de pessoas) ficou estável tanto no confronto com o trimestre anterior quanto com o trimestre encerrado em março de 2022.
O número de empregadores (4,2 milhões de pessoas) registrou estabilidade em ambas as comparações.
O número de empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas) caiu 2,8% frente ao trimestre anterior, mas cresceu 4,6% na comparação anual.
A taxa de informalidade foi de 39,0% da população ocupada (ou 38,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,8% no trimestre anterior e 40,1% no mesmo trimestre do ano anterior.
O rendimento real habitual (R$ 2.880) ficou estável frente ao trimestre anterior e cresceu 7,4% no ano. A massa de rendimento real habitual (R$ 277,2 bilhões) também ficou estável frente ao trimestre anterior, mas cresceu 10,8% na comparação anual.
No trimestre móvel de janeiro a março de 2023, a força de trabalho (pessoas ocupadas e desocupadas) foi estimada em 107,3 milhões de pessoas, caindo 0,6% (menos 685 mil pessoas) frente ao trimestre de outubro a dezembro de 2022 e ficando estável ante o mesmo trimestre do ano anterior.
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Frente ao trimestre móvel anterior, não houve aumento no contingente de ocupados de nenhum dos grupamentos de atividades investigados pela pesquisa. Houve redução nos seguintes grupamentos: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (2,4%, ou menos 201 mil pessoas), Construção (2,9%, ou menos 215 mil pessoas), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (1,5%, ou menos 294 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (2,4%, ou menos 415 mil pessoas) e Outros serviços (4,3%, ou menos 231 mil pessoas).
Na comparação com o trimestre de janeiro a março de 2022 houve alta em: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,0%, ou mais 552 mil pessoas), Transporte, armazenagem e correio (7,9%, ou mais 396 mil pessoas), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (5,9%, ou mais 673 mil pessoas), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (5,0%, ou mais 815 mil pessoas) e Outros serviços (4,3%, ou mais 215 mil pessoas). Houve redução apenas no grupamento de Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (5,2%, ou menos 456 mil pessoas).
Quanto ao rendimento médio real habitual (R$2.880), frente ao trimestre móvel anterior, houve aumento nas seguintes categorias: Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (3,5%, ou mais R$ 82) e Serviços domésticos (1,9%, ou mais R$ 21). Houve redução no grupamento de Transporte, armazenagem e correio (3,8%, ou menos R$ 107).
Frente ao trimestre encerrado em março de 2022, houve aumento nas categorias: Agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura (6,6%, ou mais R$ 114), Comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (7,6%, ou mais R$ 168), Transporte, armazenagem e correio (5,7%, ou mais R$ 144), Informação, Comunicação e Atividades Financeiras, Imobiliárias, Profissionais e Administrativas (7,7%, ou mais R$ 296), Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais (6,2%, ou mais R$ 236), Outros serviços (10,7%, ou mais R$ 219) e Serviços domésticos (5,3%, ou mais R$ 56).
Entre as posições na ocupação, em relação ao trimestre anterior, houve aumento nas seguintes categorias: Empregado sem carteira de trabalho assinada (4,7%, ou mais R$ 89) e Trabalhador doméstico (1,9%, ou mais R$ 21). As demais categorias não apresentaram variação significativa.
Já na comparação com o mesmo período de 2022, houve aumento em todas as posições: Empregado com carteira de trabalho assinada (4,0%, ou mais R$ 105), Empregado sem carteira de trabalho assinada (14,6%, ou mais R$ 252), Trabalhador doméstico (5,3%, ou mais R$ 56), Empregado no setor público (inclusive servidor estatutário e militar) (4,7%, ou mais R$ 196), Empregador (11,5%, ou mais R$ 739) e Conta-própria (8,9%, ou mais R$ 188).
Fonte: IG
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